Documentario conta a história de Ronaldinho Gaúcho

História de Ronaldinho Gaúcho, desde seu auge no Barcelona até a sua transferência para o Milan

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Um homem que mudou o futebol, Ronaldinho Gaúcho parecia a pessoa mais feliz do mundo quando tinha a bola no pé, mas segundo a família o craque tem uma personalidade enigmática: “Fala menos das suas emoções, expõe menos o que sente”.

Foi realizado um documentário sobre a vida de Ronaldinho Gaúcho, ao lado de seu irmão Roberto, ele contou de uma maneira pouca vezes vista como foi perder seu pai, depois de uma parada cardíaca na piscina de casa.

Assis, como era conhecido no meio do futebol, contou que durante o atendimento de seu pai tiveram duas quedas de energia no hospital de Porto Alegre, quando aconteceu a segunda, o gremista fanático João, não resistiu.

O documentário “O homem mais feliz do mundo” divulgado pela Fifa+ nesta semana, mostrou Ronaldinho, com um rosto angustiado enquanto seu irmão contava a história da morte de seu pai, na época Ronaldinho era pequeno, não entendi muito bem o que estava acontecendo e decidiu não ir ao enterro.

 

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– Quando estou com a bola, o mundo para – divaga Ronaldinho, cenas depois dos irmãos contarem como ele reagiu e mudou de comportamento no colégio e em casa depois da morte do pai.

 

Neste documentário temos Ronaldinho Gaúcho contando sobre a saudade que tem de ver jogar em um estádio cheio, dos amigos que se foram e do pai, não foi comentado sobre a morte da sua mãe, pois quando foi gravado não havia ocorrido, ela acabou falecendo em fevereiro deste ano.

Para a irmã de Ronaldinho, ele repete de certa forma o jeito de sua mãe, dona Miguelina, por ser uma pessoa mais reservada, que falava “menos de emoções, se expunha menos”.

 

– Vai estar sorrindo, mas quem conhece vai ver que não está (bem) – refletiu sobre o irmão depois da queda na Copa do Mundo de 2006, marco na carreira brilhante do craque imortalizado com a inicial e a camisa 10 (R10).

 

Ronaldinho completou o sonho do pai

 

Assis se destacou no futebol desde cedo, mas por conta de uma cirurgia no joelho sua carreira mudou e foi seu filho que completou seu sonho. No primeiro contrato de Ronaldinho com o Grêmio, seu pai pediu uma casa na negociação e na piscina desta casa que João se sentiu mal, teve uma parada cardíaca e caiu desacordado na água sem ninguém perceber.

Sem ter o pai para cuidar da família, quem assumiu essa responsabilidade foi o irmão de Ronaldinho, que também passou a gerenciar a carreira do jovem craque. O amor entre os irmãos era e continua sendo muito forte.

Por conta da decisão de Ronaldinho ao deixar o PSG a caminho do Flamengo em 2011, deixou a relação com Grêmio um pouco conturbada, mas o craque mostrou certa dose de arrependimento.

 

– Grêmio sempre foi minha casa, não queria ter saído daquela forma – refletiu.

 

No documentário mostra a chegada de Ronaldinho ao Barcelona, que estava em crise, os dirigentes do clube tinham muita esperança que ele fosse a solução para o time, numa cidade “que nunca dorme”.

 

– Não tinha como não dar certo – diverte-se Ronaldinho ao recordar a estreia à meia-noite, no empate em 1 a 1 com o Sevilla.

 

O craque tinha compromisso com a seleção brasileira, mas a Liga não aceitou o adiantamento da estreia. Sendo assim, a única solução que parecia possível era colocar a partida de madrugada. Outro problema foram as festas, no início elas eram toleradas, mas passou a ser um problema, inclusive os dirigentes do Barcelona iam até a imprensa contar sobre as noitadas.

Quando o documentário vai chegando ao fim, é contada a história de como Silvio Berlusconi, em campanha presidencial ouviu a pedidos para acabar com o comunismo e contratar Ronaldinho para o Milan, ele fez isso. Alguns dos amigos contaram que tentaram aconselhar o craque a diminuir as festas, mas ele sempre respondia: “Não posso perder esse momento”.              

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danilo

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