Atlético-MG recebe proposta de R$ 1 bilhão
Atlético-MG recebe proposta de R$ 1 bilhão do grupo City Football Group
Segundo fontes da imprensa, a princípio a oferta não teria agradado a diretoria do Atlético-MG, que estuda a abertura de uma SAF e negocia com potenciais sócios. A City Football Group dirige o Manchester City e procura um grande clube da América do Sul para fazer parte do seu grupo.
O City Football Group tem o interesse de ampliar seu negócio na América do Sul, o grupo é dono do Manchester City e de vários clubes ao redor do mundo e agora tem no Atlético-MG sua nova aposta de negócio.
A oferta feita ao Atlético-MG está estimada em cerca de R $1 bilhão, que teria de ceder 51% de potencial clube-empresa atleticano, que seria criado sob a estrutura da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Por sua vez, a oferta não agradou muito a cúpula atleticana. Dirigentes consideram que o valor é muito baixo, pois é considerado um valuation (estimativa de valor de mercado) próximo a R $2 bilhões. Houve uma reunião entre representantes do Atlético-MG e Ferran Soriano, CEO do grupo britânico, duas semanas atrás.
Em novembro de 2021, viajaram a Manchester, na Inglaterra, os empresários Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, que dão suporte ao clube mineiro. Eles conheceram a estrutura dos ingleses, tiraram fotos na sala de imprensa e visitaram Soriano.
O que pode ganhar o Atlético-MG com a venda?
Do lado do Atlético-MG, embora tenha um dos elencos mais caros do futebol brasileiro, o clube está em uma posição financeira frágil. O endividamento bateu R $1,3 bilhão em junho de 2021.
A dois anos atrás foi iniciado um processo de reestruturação do clube, as pessoas a frente da administração decidiram por fazer grandes investimentos no futebol antes de quitar suas dívidas. O pensamento foi de que para pagar todo o seu passivo levaria muito tempo e o Atlético-MG acabaria ficando muito atrás de seus adversários.
Hoje, os gestores alvinegros sabem que o Atlético-MG precisará encontrar maneiras para se sustentar, sem depender de novos aportes desses mecenas. É nesse contexto que entra um estudo meticuloso que vem sendo feito em relação à possibilidade de abertura da SAF.
Caso o clube-empresa seja aberto e tenha parte de seu capital vendido para um sócio, como seria o caso do City, haverá melhores condições para tornar o futebol sustentável. Isso inclui a possibilidade de receber novos investimentos, bem como adotar governança mais rígida.
O grupo City é acionista majoritário dos seguintes clubes
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Manchester City (Inglaterra)
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New York City (Estados Unidos)
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Melbourne City (Austrália)
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Mumbai City FC (Índia)
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Lommel SK (Bélgica)
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ESTAC Troyes, (França)
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Montevideo City Torque (Uruguai)
Também tem ações minoritárias em:
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Yokohama F. Marinos (Japão)
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Girona (Espanha)
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Sichuan Jiuniu (China)