O clássico contra o Palmeiras expõe falhas no Corinthians

O clássico contra o Palmeiras expõe falhas em um Corinthians ainda em formação

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O Palmeiras levou a melhor no clássico contra o Corinthians, num jogo atrasado pela 6° rodada do Campeonato Paulista, o Verdão se mostrou mais intenso e combativo que o adversário, sufocou e criou dificuldades na criação do Timão por colocar marcação individual em Renato Augusto, ainda tem muito que precisa ser melhorado nesta equipe de Vítor Pereira.

A diferença entre o momento de cada equipe ficou evidente na partida, um Palmeira bicampeão da Copa Libertadores, com o mesmo treinador a um ano e meio, vivendo um momento de maturidade, entrosamento e em seu estádio cheio de torcedores apoiando. Do outro lado, um Corinthians ainda em formação, com um treinador há duas semanas no cargo, indo para o terceiro jogo e o segundo clássico.

O Dérbi paulista era um teste para esse time do Corinthians, mas como podemos perceber as condições eram muito desiguais em relação ao seu maior rival, a partida serve de alerta, mas não devemos tirar conclusões definitivas.

Dito isso, na derrota por 2 a 1 para o Palmeiras ficou evidente as vulnerabilidades que a equipe de Vítor Pereira tem e os aspectos que ainda precisam evoluir para jogar no alto nível que o futebol brasileiro exige.

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O Timão foi ao Allianz Parque com a proposta de jogar no campo de ataque e ter o controle, mas acabou engolido por um Palmeiras extremamente intenso e bem organizado, sobretudo no primeiro tempo.

O Palmeiras jogando em casa foi pra cima desde o começo, adiantou a linha de marcação e sufocou a saída de bola do Timão. Quando tinha algum espaço, o Corinthians era parado por faltas técnicas, coisa que aconteceu por erro do árbitro que demorou em mostrar o cartão amarelo.

Ciente da qualidade de Renato Augusto e do protagonismo dele na iniciação das jogadas, Abel Ferreira colocou Danilo para persegui-lo. Du Queiroz e Paulinho não conseguiram oferecer alternativas na saída de bola, e o Corinthians não saiu do lugar. Encontrar soluções para quando tem o camisa 8 muito vigiado é um dos desafios para Vítor Pereira.

Renato é um grande jogador, em alguns momento de genialidade ele conseguia se livrar da marcação, como aos 18 minutos, quando deu um tapa de primeira para Willian, que saiu na velocidade e da entrada da área deu um toque para Fagner, mas o lateral não conseguiu aproveitar a oportunidade, uma das únicas pelo lado alvinegro na partida.

O pênalti de Gil em Danilo é bastante questionável, mas não o merecimento do Palmeiras em ir para o intervalo vencendo. Explorando principalmente o lado esquerdo da defesa corintiana – onde Lucas Piton e Gil batiam cabeça – os mandantes poderiam ter construído vantagem até maior.

Mas não se pode esperar lógica do futebol. É curioso notar que o gol de empate tenha surgido a partir de um desarme de Du Queiroz, um dos piores do lado corintiano, sobre Danilo, o melhor em campo. Róger Guedes não esteve em grande jornada, mas foi valente, cavou o pênalti (também contestável) e o converteu.

O Corinthians parecia viver seu melhor momento no jogo, com Adson no lugar de Gustavo Mosquito, dando fôlego pelo lado direito. Mas a vantagem durou pouquíssimo. O Palmeiras se aproveitou do vacilo generalizado na marcação de escanteio e voltou a ficar na frente do placar.

 

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danilo

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